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Rigoni no São Paulo: Ascensão Rápida, Gols Ausentes? Veja os Dados!
Por Redação 1Soberano em 28/09/2025 04:10
A chegada de Rigoni ao São Paulo, marcada por uma rápida ascensão à titularidade sob o comando de Hernán Crespo, gerou expectativas consideráveis. O atacante, que segundo ele próprio teve sua relação com o treinador como um facilitador para o retorno, foi imediatamente inserido no time, atuando em todas as partidas desde sua contratação. Sua presença foi notável, inclusive, nas duas decisivas partidas das quartas de final da Conmebol Libertadores contra a LDU, culminando na eliminação do Tricolor após duas derrotas. Contratado no apagar das luzes da janela de transferências, vindo do León, no México, onde não desfrutava de muitos minutos em campo, sua integração acelerada levantou questionamentos sobre o real impacto.
Oportunidade e Posicionamento Inicial
Apesar de sua condição de recém-chegado, o cenário de fragilidade no setor ofensivo do São Paulo abriu um caminho rápido para Rigoni. Com ausências significativas, o argentino superou nomes como Tapia, Dinenno, e Lucca, que já integravam o elenco há mais tempo, garantindo sua vaga. Em sua reestreia, o camisa 77 participou de quatro confrontos: dois pelo Campeonato Brasileiro, contra Botafogo e Santos, e os cruciais embates pela Libertadores.
Na primeira partida contra os equatorianos, disputada em Quito, Rigoni foi escalado em sua função de origem, atuando no ataque ao lado de Luciano. No jogo de volta, no Morumbis, a estratégia de Crespo o posicionou como ala direito, numa tentativa de conferir maior agressividade à equipe.
Desempenho Aquém do Esperado: Os Números da Libertadores
Contudo, em nenhum dos confrontos decisivos pela Libertadores, o atleta conseguiu entregar a performance esperada por Hernán Crespo. A análise de seu desempenho revela uma ineficácia preocupante.
Estatística LDU x São Paulo (ida) São Paulo x LDU (volta) Posição Atacante Ala Direito / Meia-Atacante Minutos em Campo 70 90 Finalizações no Alvo 0 Não especificado Cruzamentos Certos 0 2 de 11 (18,2%) Ações com a Bola 17 58 Dribles Completos 1 de 1 3 de 6 (50%) Posses de Bola Perdidas 3 28 Passes Certos Não especificado 14 de 23 (64%)
Na primeira partida, como atacante, Rigoni foi substituído após 70 minutos sem sequer um chute no alvo ou um cruzamento preciso, demonstrando dificuldade em gerar volume de jogo e ser efetivo nas jogadas individuais e finalizações, que deveriam ser suas maiores virtudes. Já no Morumbis, apesar de uma maior participação com a bola (58 ações), a transição para a função de ala direito e, posteriormente, meia-atacante no segundo tempo (após a entrada de Maílton), não resultou em maior produtividade. Seus cruzamentos foram majoritariamente imprecisos, e sua taxa de acerto de passes ficou abaixo do ideal, evidenciando uma falta de consistência que culminou em um número alarmante de perdas de posse de bola.
O Impacto na Eficiência Ofensiva do Tricolor
A contribuição ofensiva de Rigoni, ou a falta dela, coincidiu com um período de seca de gols para o São Paulo . É notável que, desde sua entrada em campo na partida contra o Botafogo (quando o placar já estava selado), o Tricolor não conseguiu balançar as redes. Essa estatística, embora possa ser multifatorial, adiciona uma camada de pressão sobre o camisa 77, que ainda busca seu primeiro gol neste novo ciclo.
A próxima oportunidade para reverter este cenário e justificar a confiança depositada em seu futebol será contra o Ceará, em um confronto agendado para a próxima segunda-feira, às 20h, no Morumbis. Será um teste crucial para o atacante argentino mostrar que pode ser a peça que o São Paulo tanto necessita para reencontrar o caminho das vitórias e dos gols.
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