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São Paulo: O Departamento Médico como Reforço Chave para 2026?
Por Redação 1Soberano em 21/11/2025 18:11
A recorrente e preocupante quantidade de atletas afastados no São Paulo por questões físicas tem sido um ponto de intensa discussão no cenário esportivo. No programa De Primeira, do Canal UOL, a pauta central girou em torno da necessidade urgente de uma revisão profunda nas estruturas de saúde do clube, apontada como o principal "reforço" para as futuras temporadas.
Após o revés de 3 a 1 no clássico contra o Corinthians, o técnico Hernán Crespo foi categórico ao refutar a ideia de que a série de contusões que assola o elenco seja meramente obra do acaso. Atualmente, o Tricolor contabiliza impressionantes 13 jogadores em processo de recuperação, um número que acende um alerta sobre a gestão da saúde dos atletas.
A Urgência de Reestruturar a Saúde Tricolor
Para o colunista Lucas Musetti, a solução para os problemas do São Paulo em 2026 passa, inevitavelmente, por uma reestruturação do departamento médico. Contudo, essa mudança vai além de uma simples troca de profissionais. Musetti enfatiza a importância da integração e sinergia entre diversas áreas que compõem o setor de saúde do clube, incluindo fisioterapia, fisiologia e os próprios médicos, além de uma comunicação eficaz com a comissão técnica.
Eu me arrisco a dizer que o grande reforço para o São Paulo ano que vem tem que ser melhorar o departamento médico. E não estou falando de trocar um médico pelo outro, porque o departamento de saúde tem muitas valências. Tem fisioterapia, fisiologia, tem os próprios médicos e tem também uma sinergia entre departamento e comissão técnica. Quando o médico ou físio chega para o técnico e fala: 'você precisa tirar esse cara', o técnico precisa acreditar, o técnico precisa confiar. E o que está acontecendo é que o Crespo não confia no trabalho. Ficou muito claro nessa entrevista. E os jogadores, olhando o número de desfalques, imagina, você está trabalhando no seu dia a dia, você olha para o lado e tem 12 desfalques. Você já joga mentalmente achando que tem alguma coisa errada e que você também vai acabar se lesionando.
Entre o Azar e a Necessidade de Avaliação Profunda
Complementando a análise, Paulo Vinícius Coelho reconhece que uma parcela dos problemas pode ser atribuída a fatores imponderáveis, como os casos de um jogador com problema pulmonar e outro com questão cardíaca registrados no ano. No entanto, o colunista sublinha que a maior parte das lesões demanda uma investigação minuciosa para compreender as razões pelas quais o São Paulo se destaca negativamente como a equipe com o maior número de contusões na Série A do Campeonato Brasileiro.
Eu acho que tem uma parte que você pode considerar que é azar. Você teve um jogador com problema no pulmão e um jogador com problema cardíaco no ano. Agora, tem uma parte que não é. E, desse ponto de vista, o Crespo tem toda a razão. Ou seja, o São Paulo precisa fazer uma avaliação das razões pelas quais é o time que, no final da temporada, tem o maior número de lesões do Brasileirão. São Paulo tem 13 machucados.
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