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São Paulo Atuações Libertadores: Notas dos Jogadores e Análise de Desempenho
Por Redação 1Soberano em 06/05/2025 21:21
Apesar de ter garantido os três pontos em um confronto pela Taça Conmebol Libertadores, a performance individual dos atletas do São Paulo diante do Alianza Lima apresentou variações notáveis. Uma análise mais aprofundada revela atuações decisivas para o resultado e outras que deixaram a desejar, um sinal amarelo para a sequência da competição.
Nomes Chave no Setor Ofensivo
O atacante André Silva, mais uma vez, demonstrou sua capacidade de ser letal quando as oportunidades surgem. Aproveitando uma das raras chances apresentadas na etapa inicial, o centroavante foi fundamental ao inaugurar o marcador para a equipe paulista, validando sua presença em campo com objetividade.
Entrando no decorrer da partida, Luciano teve um impacto imediato e significativo. Ele foi o arquiteto da ação que culminou no segundo gol, orquestrando o lance desde a intermediária até a área adversária. Sua participação foi coroada com o passe final que possibilitou a André Silva selar o placar, evidenciando a importância de sua entrada para dar fluidez e objetividade ao ataque tricolor.
Inicialmente, Matheus Alves pareceu ter dificuldade em se ajustar à intensidade do confronto. Contudo, superou a fase inicial e exibiu sua principal qualidade: a visão de jogo para o passe final. Foi dele a assistência crucial, um toque de cabeça preciso, que colocou André Silva em posição privilegiada para o primeiro gol. No entanto, momentos depois, desperdiçou uma oportunidade manifesta de ampliar a vantagem tricolor, um lance que não pode passar despercebido em uma análise crítica.

A Base Defensiva e o Meio-Campo de Contenção
Na retaguarda, Ferraresi exibiu solidez notável na contenção pelo flanco direito. Sua atuação ofensiva foi limitada, em parte pela presença de Cédric na mesma faixa do campo, mas sua contribuição defensiva foi inquestionável e eficiente, cumprindo seu papel primordial com rigor.
Ruan enfrentou um desafio considerável na primeira etapa, especialmente ao lidar com a movimentação de Guerrero, o principal nome do Alianza Lima na frente, que explorou sua zona de atuação. Superou os momentos de pressão inicial, mostrando firmeza e desempenho satisfatório ao neutralizar as investidas mais perigosas do adversário.
Alan Franco teve uma participação menos demandada em termos defensivos, visto que o foco ofensivo do adversário se concentrou mais pelo outro lado do campo. Contudo, mostrou competência na iniciação das jogadas a partir da defesa, contribuindo para a transição da equipe.
O goleiro Rafael teve uma noite de relativa tranquilidade. Apesar de uma tentativa de pressão por parte do Alianza Lima no início, as intervenções que lhe foram solicitadas foram de baixa complexidade, contrastando com as atuações heroicas de partidas passadas, onde foi obrigado a realizar defesas espetaculares. Sua presença, contudo, manteve a segurança necessária.
Alisson começou a partida com alguns deslizes na construção desde a defesa, um ponto que necessita atenção. No entanto, ajustou-se rapidamente e passou a controlar as ações no setor central. Sua performance na contenção foi eficaz, e ele desempenhou um papel relevante na circulação da bola da equipe, tornando-se um ponto de equilíbrio.
Atuações Aquém do Esperado e Discretas
Ferreira foi, sem dúvida, uma das decepções da noite. Suas escolhas em campo foram frequentemente equivocadas, especialmente na etapa final, momento em que o São Paulo dispunha de mais espaços para explorar transições rápidas devido à postura do adversário. Sua performance esteve aquém do que se espera de um jogador de ataque com potencial para desequilibrar, tomando decisões erradas que prejudicaram o potencial ofensivo.
Cédric Soares teve uma atuação particularmente frustrante no setor ofensivo. Designado para apoiar pela direita, dada a posição mais recuada de Ferraresi , o lateral cometeu uma série de equívocos, falhando em aproveitar oportunidades claras para criar jogadas ou realizar cruzamentos de qualidade. Sua ineficácia no ataque foi um ponto negativo.
Enzo Díaz demonstrou hesitação na saída de bola no início do confronto e sua performance inicial foi abaixo do ideal. Felizmente, sua atuação progrediu e ele exibiu maior segurança e consistência na segunda metade do jogo, corrigindo os problemas iniciais.
Marcos Antônio, similar a outros companheiros, teve um começo titubeante, especialmente sob a pressão imposta pelo Alianza Lima na saída de bola. Deu a impressão de estar desconectado ou com dificuldade de encontrar seu espaço no jogo nos primeiros minutos.
A participação de Bobadilla na partida foi bastante limitada. Sua entrada coincidiu com um período em que o Alianza Lima reduziu significativamente suas investidas ofensivas, o que impactou diretamente sua capacidade de influenciar o jogo e aparecer para a partida.
Impacto do Banco e a Decisão Tática
Lucas Moura, acionado na segunda metade da partida, mostrou inteligência tática e impacto imediato. Sua movimentação e habilidade resultaram na expulsão de um defensor rival, uma contribuição estratégica que auxiliou o São Paulo a administrar a partida e consolidar o resultado positivo. Sua entrada mudou o panorama do jogo.
Lucas Ferreira teve uma entrada promissora. Conseguiu gerar problemas para a defesa adversária atuando pelo flanco direito e teve participação ativa na construção da jogada que resultou no segundo gol da equipe, mostrando que pode ser uma opção valiosa.
O técnico Luis Zubeldía optou por uma abordagem tática prudentemente mais conservadora, escolhendo iniciar a partida sem Lucas Ferreira , uma decisão que se alinhou à necessidade de conter a esperada pressão inicial do Alianza Lima . A estratégia se mostrou adequada para neutralizar o ímpeto adversário nos primeiros minutos, garantindo a solidez necessária para buscar o resultado, mostrando que o planejamento inicial considerou a força do oponente em seu campo.

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