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São Paulo x Fortaleza: Análise Crítica e Notas dos Jogadores no Brasileirão

Por Redação 1Soberano em 02/05/2025 23:51

Análise Geral da Partida no Morumbis

O desempenho do São Paulo no Morumbis, na última rodada do Campeonato Brasileiro, esteve aquém do esperado. A equipe teve uma atuação frustrante diante de seu torcedor, culminando em um resultado desfavorável que expôs diversas fragilidades.

A noite foi particularmente marcante pela falha em um momento crucial: a perda de uma cobrança de pênalti por Ferreirinha, lance que poderia ter alterado o curso do confronto.

A performance coletiva deixou a desejar, com setores descoordenados e dificuldades na criação de jogadas, refletindo-se nas avaliações individuais dos atletas e do comando técnico.

São Paulo x Fortaleza: Análise Crítica e Notas dos Jogadores no Brasileirão
Foto: (Marcello Zambrana/AGIF)

O Setor Defensivo Sob Escrutínio

A linha defensiva apresentou problemas significativos. A improvisação de Ferraresi na lateral direita demonstrou não ser uma solução eficaz; o defensor demonstrou lentidão e cometeu equívocos constantes, parecendo desconfortável na função de terceiro zagueiro e falhando em praticamente todas as suas tentativas de intervenção, configurando uma atuação muito abaixo de seu padrão habitual.

Ruan, por sua vez, teve mais uma performance irregular. Cometeu erros em desarmes importantes e perdeu posses de bola em zonas perigosas, contribuindo para a instabilidade do setor.

Apesar das dificuldades gerais, Alan Franco se destacou como o elemento mais consistente na defesa. Embora sua partida não tenha sido excepcional, ele conseguiu vencer disputas e demonstrou boa liderança, sendo fundamental para evitar um prejuízo ainda maior.

Na lateral, Wendell teve um desempenho positivo, realizando uma recomposição notável em um lance de perigo adversário e contribuindo de forma geral para a solidez de seu lado do campo.

No gol, Rafael foi, mais uma vez, um ponto de confiança. Em momentos de maior pressão, suas intervenções foram decisivas para impedir que o adversário obtivesse a vantagem no placar, mantendo seu elevado nível de atuações recentes.

A Produtividade no Meio-Campo

O setor de meio-campo parece sentir o peso da sequência de jogos. Alisson, peça importante do esquema, teve uma performance mais discreta do que o habitual. Embora tenha sido o mais eficiente no setor, não conseguiu imprimir a intensidade e a qualidade que vinha apresentando, parecendo menos impactante.

Bobadilla não conseguiu estabelecer a mesma conexão com Marcos Antônio na saída de bola e na cobertura. Sua atuação foi marcada pela simplicidade, sem grandes lances ou contribuições que pudessem desequilibrar.

Matheus Alves foi forçado a recuar e auxiliar na marcação em diversos momentos, o que limitou sua capacidade criativa. Sua partida não atingiu o nível das anteriores, mas ele conseguiu cumprir sua função sem comprometer o resultado.

Lucas Ferreira também precisou cobrir a lateral, cumprindo bem essa tarefa ao pressionar o adversário e tentar organizar as jogadas. Contudo, essa necessidade tática parece ter inibido suas características ofensivas, levando-o a evitar o confronto individual e a encontrar dificuldades em seu jogo.

Retornando após dez jogos, Lucas Moura demonstrou que ainda busca seu melhor ritmo. No segundo tempo, mostrou lampejos de sua velocidade e distribuiu passes de qualidade, indicando que sua presença visa trazer maior combatividade e experiência ao time.

O Ataque sem Efetividade

O sistema ofensivo padeceu de inoperância. Ferreira, que havia sido poupado, retornou com pouca intensidade. Embora tenha demonstrado velocidade em alguns lances, falhou na conclusão das jogadas e perdeu a posse de bola com frequência. O momento mais marcante foi a perda do pênalti que ele mesmo sofreu na área adversária.

André Silva teve uma participação discreta, apagado em campo. Perdeu oportunidades que poderiam gerar perigo e não exibiu a capacidade de decisão que dele se espera, vivendo uma noite para ser esquecida.

Luciano, clamado pela torcida presente no Morumbis, não correspondeu às expectativas. Sua movimentação para o ataque foi lenta, e ele optou por recuar em diversas jogadas, falhando na criação de lances perigosos para a equipe.

Ryan Francisco, que entrou nos momentos finais, limitou-se a cumprir o básico, sem conseguir impactar significativamente o jogo.

As Escolhas do Treinador

As decisões táticas de Luis Zubeldía também foram questionadas. A opção por improvisar Ferraresi na lateral direita não surtiu o efeito desejado e contribuiu para os problemas defensivos. Além disso, a demora em realizar substituições para buscar soluções para as dificuldades apresentadas nos setores de defesa e ataque parece ter custado à equipe a chance de reagir de forma mais efetiva durante o confronto.

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Fernando

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Comentado em 03/05/2025 04:10 Aff, esse jogo foi tenso! Mas confio no São Paulo, ainda dá pra melhorar, mlk!
Júlia

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Comentado em 03/05/2025 02:00 Força, São Paulo! Vamos recuperá!
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