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Árbitro Acusado de Machismo: Impacto no Futebol Feminino

Por Redação 1Soberano em 16/05/2025 00:00

Denúncias de Conduta Machista no Paulistão Feminino

A partida entre Bragantino e São Paulo, válida pelo Paulistão feminino e que culminou com a vitória do time da capital por 3 a 0, tornou-se palco de graves denúncias. Jogadoras de ambas as equipes acusam o árbitro Juliano José Alves Rodrigues de proferir falas de teor machista durante o confronto, lançando uma sombra sobre o resultado esportivo.

Stella Terra, atleta do Bragantino, expôs o caso em entrevista à TNT Sports logo após o término da partida. Ao seu lado, Aline Milene, jogadora do São Paulo , corroborou as acusações, confirmando que as declarações foram direcionadas a jogadoras dos dois times.

Em um relato contundente, Stella Terra detalhou a experiência: "O meu episódio foi um dos que aconteceram. Ele virou para mim e disse 'Na hora certa, vou te pegar'. Trouxe a Aline aqui porque elas viram e ouviram. Todo mundo ouviu falas preconceituosas, machistas". A declaração da jogadora do Bragantino ecoa a indignação e o desconforto generalizado entre as atletas.

Árbitro Acusado de Machismo: Impacto no Futebol Feminino
Foto: (Aline Fiuza / São Paulo FC)

Protocolo Ignorado e Indignação Crescente

Ainda segundo Stella Terra, houve uma tentativa de acionar o protocolo estabelecido pela Federação Paulista de Futebol (FPF) para casos de preconceito. A jogadora alega ter feito o sinal indicativo durante a partida, por volta dos 20 minutos do segundo tempo, um gesto que pode ser observado na transmissão do jogo. No entanto, a atleta lamenta que "Fiz o sinal. Mas nada aconteceu. É uma situação muito triste. Medidas tem que ser tomadas".

A jogadora do São Paulo , Aline Milene, endossou o relato de Stella, reforçando a gravidade da situação: "Isso não pode acontecer no futebol feminino. Quando os homens vêm apitar, acham que podem falar com a gente como bem entendem. Tem que ter respeito. Sofri a mesma coisa ali. Falou que iria dar falta quando quiser. Quando a Stella fez o gesto, falei para parar o jogo".

Posicionamento dos Clubes e da Federação Paulista

Diante da repercussão do caso, tanto o Bragantino quanto o São Paulo se manifestaram publicamente através de suas redes sociais. O Bragantino, em postagem no X (antigo Twitter), expressou seu apoio e solidariedade às atletas, ressaltando que "Nosso clube sempre prezou pelo respeito e dignidade para que as mulheres tenham o direito de exercer seu trabalho com profissionalismo, seja dentro ou fora de campo. Repudiamos toda e qualquer atitude discriminatória e esperamos, com atenção, a apuração dos fatos pela Federação Paulista de Futebol".

O São Paulo , por sua vez, utilizou o Instagram para manifestar sua solidariedade a Stella e Aline, reforçando sua postura de intolerância em relação a atitudes discriminatórias e expressando confiança de que "a justiça será feita".

A Federação Paulista de Futebol (FPF), entidade responsável pela organização do Paulistão feminino, também se pronunciou sobre o caso por meio de uma nota divulgada no X. A FPF afirmou que "recebe a denúncia com atenção e seriedade" e que "não tolera, sob nenhuma circunstância, atitudes preconceituosas, discriminatórias ou desrespeitosas dentro ou fora de campo. Toda manifestação contrária aos valores de igualdade, respeito e integridade será apurada com rigor".

Investigação em Andamento e o Futuro do Caso

Na íntegra, a nota da FPF declara: "A Federação Paulista de Futebol informa que recebeu com atenção e seriedade os relatos das atletas Stella, do Red Bull Bragantino, e Aline Milene, do São Paulo , após a partida entre as duas equipes realizada nesta quinta-feira (15), pelo Paulistão Feminino Sicredi. A FPF não tolera, sob nenhuma circunstância, atitudes preconceituosas, discriminatórias ou desrespeitosas dentro ou fora de campo. Toda manifestação contrária aos valores de igualdade, respeito e integridade será apurada com rigor. Acolhemos as manifestações das atletas com o devido respeito e já iniciamos uma apuração detalhada dos fatos. O futebol paulista é e deve ser um espaço seguro, inclusivo e respeitoso para todas as pessoas envolvidas".

A promessa de uma "apuração detalhada dos fatos" pela FPF abre um novo capítulo nessa controvérsia. Resta acompanhar os desdobramentos da investigação e as medidas que serão tomadas para garantir um ambiente de respeito e igualdade no futebol feminino paulista. O caso levanta questões cruciais sobre a necessidade de protocolos mais eficazes e a urgência de combater o machismo em todas as esferas do esporte.

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manolinho

manolinho

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Comentado em 30/05/2025 20:45 Coloca aí, qual foi o resultado do Julgamento, hoje !! ......
Espero que o Juliano processe , as duas jogadoras !! .
É muito mimimi !! .
Cláudio

Cláudio

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Comentado em 16/05/2025 04:20 Fala machista? Não dá, gente! Que tosco!
Daniel

Daniel

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Comentado em 16/05/2025 02:10 A gente precisa de respeito, não achismo!
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