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Casagrande Sem Papas na Língua: Elencos Brasileiros Não Suportam a Libertadores
Por Redação 1Soberano em 03/11/2025 00:30
O cenário do futebol sul-americano e a capacidade dos clubes brasileiros em competições continentais foram o centro de uma análise incisiva de Walter Casagrande. Em sua avaliação, um conjunto significativo de equipes nacionais, incluindo gigantes como São Paulo, Fluminense, Grêmio, Corinthians e Vasco, não possui a estrutura de elenco necessária para sustentar uma campanha vitoriosa na Copa Libertadores. A declaração do comentarista ressoa como um alerta sobre a real competitividade desses times.
Essa percepção ganha ainda mais relevância diante da iminente expansão das vagas para clubes brasileiros na edição de 2026 da Libertadores. Segundo Casagrande, tal medida, embora possa parecer uma oportunidade para mais equipes, na verdade, enfraquece o mérito esportivo da classificação, abrindo as portas para agremiações que, na sua visão, não teriam a força para enfrentar os desafios do torneio mais prestigiado do continente.
Impacto da Expansão de Vagas na Qualidade da Libertadores
A situação é agravada pelo sistema de classificação que pode gerar vagas adicionais. Casagrande exemplifica que, se um time como o Cruzeiro conquistar a Copa do Brasil, ele assegura sua presença na Libertadores, liberando mais um posto na tabela do Campeonato Brasileiro. Esse efeito cascata, conforme o comentarista, permite que "times que estão medianos... comecem a arrumar vaguinha na Libertadores", uma dinâmica que ele categoriza como "péssima" para a integridade competitiva do torneio.
A profundidade de sua crítica foi expressa em uma declaração sem rodeios, que destaca sua visão sobre a justiça e a realidade do futebol atual:
Se fosse para Libertadores só os quatro primeiros e os dois para pré-Libertadores, seria justo. Agora, para mim, São Paulo, Fluminense, Grêmio, Corinthians, Vasco -- nenhum deles tem time para jogar Libertadores, nenhum deles tem elenco para jogar Libertadores, nenhum deles iria sobreviver muito tempo na Libertadores quando afunilasse, não teria a mínima chance.
A Visão de Casagrande: Elencos Brasileiros Aquém do Desafio Continental
A análise de Casagrande, portanto, não se limita a apontar deficiências individuais, mas questiona a própria estrutura que permite a participação de elencos considerados insuficientes. Ele argumenta que uma seleção mais rigorosa, focada nos clubes de ponta, seria o caminho para preservar a ferocidade e o alto nível técnico que se espera de uma competição como a Libertadores, garantindo que apenas os verdadeiramente preparados disputem o troféu.
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