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Diniz e Pato: A Lamentação do Ex-Técnico Tricolor Revelada
Por Redação 1Soberano em 02/11/2025 09:31
O Campeonato Brasileiro, em sua trigésima primeira rodada, reserva um novo confronto entre Fernando Diniz, atual comandante do Vasco, e o São Paulo, clube que dirigiu por mais de um ano. As equipes medirão forças neste domingo, às 20h30 (horário de Brasília), no caldeirão de São Januário. O comando técnico do Tricolor esteve sob sua responsabilidade a partir de setembro de 2019, estendendo-se até sua saída em fevereiro de 2021. Embora tenha conduzido a equipe à disputa pelo título nacional em 2020, o desempenho declinou na reta final, culminando na quarta posição. Contudo, uma outra mágoa acompanha o profissional em sua memória sobre a passagem pelo clube paulista.
O Lamento de Diniz: Uma Confissão Sobre Pato
Em recente depoimento concedido a Romário, durante o programa "De cara com o cara" no YouTube, Diniz confessou, há poucos dias, um desejo de "ter feito mais" por Alexandre Pato. A declaração do treinador aponta para um sentimento de dívida ou oportunidade perdida em relação ao atacante.
"Um grande jogador que eu queria ter feito mais - a gente teve um momento em que o negócio aconteceu e veio a pandemia logo em seguida - foi o Alexandre Pato "
O retorno do atacante ao São Paulo ocorreu em 2019, sob a gestão de Cuca, mas seu vínculo foi desfeito em agosto de 2020, já durante a gestão de Diniz. A fala do técnico, portanto, remete a um período específico de sua trajetória no Morumbi, marcado por expectativas e, aparentemente, por uma frustração pessoal quanto à gestão de um talento.
A Complexa Saída de Pato Sob o Comando de Diniz
Naquele período, uma série de atritos se estabeleceu entre o atleta, a comissão técnica e a direção, precipitando-se após a eliminação precoce no Paulistão, nas quartas de final, diante do Mirassol. A condição de reserva e os desentendimentos com o clube marcaram seu período. Em 2020, o jogador participou de treze partidas, balançando as redes em quatro ocasiões. No ano anterior, 2019, foram vinte e dois jogos e cinco gols. Esses números, modestos para um jogador de seu calibre e expectativa, refletem um período de adaptação e, posteriormente, de declínio em sua participação.
Alexandre Pato , anos mais tarde, em 2023, vestiria novamente a camisa são-paulina, mas sem a presença de Diniz no comando técnico. A revelação do treinador lança luz sobre a complexidade das relações no futebol de alta performance, onde nem sempre o potencial de um atleta consegue ser plenamente explorado, deixando um rastro de "arrependimentos" que perduram na memória dos envolvidos.
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