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Diretor do São Paulo Reage à Humilhação: O Que Vem Por Aí Após o 6 a 0?
Por Redação 1Soberano em 27/11/2025 23:30
A recente e avassaladora derrota por 6 a 0 para o Fluminense, no Maracanã, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, não apenas subtraiu do São Paulo a possibilidade de ascender à sétima posição na tabela, mas também impulsionou o executivo de futebol, Rui Costa, a uma manifestação pública. Antes da habitual coletiva de imprensa do técnico Hernán Crespo, o dirigente tomou a palavra para estender um pedido de desculpas formal à torcida tricolor, um gesto que sublinha a gravidade do vexame.
Apesar de um elenco com inúmeras ausências, Costa foi enfático ao declarar que "nada justifica" a performance desastrosa da equipe na capital fluminense. Sua fala, contudo, revelou uma sutil distinção em relação às declarações de Luiz Gustavo, que, em um desabafo carregado de indignação, havia sinalizado à diretoria que "as pessoas têm que assumir a responsabilidade".
O diretor, ao comentar o posicionamento do meio-campista, ponderou:
Ele (Luiz) tem razão no sentido de mostrar a indignação, só essa razão eu dou a ele. Depois de um resultado vexatório, ele manifestou sua indignação. É difícil um atleta com a história dele aceitar isso, no vestiário ele falou disso, que ficarão marcados. Então no calor da emoção ele falou isso. Somos todos responsáveis, não é hora de apontar o dedo, todos são responsáveis. Agora é atuar com racionalidade para intervir. Não há nada que justifique o resultado de hoje, temos que pedir desculpa ao torcedor e trabalhar para melhorar.
A Reação da Cúpula Tricolor Frente à Humilhação
A postura do executivo reflete a consciência de um revés que não se via há 24 anos nos registros do clube, configurando a pior derrota em um quarto de século. O peso do placar obriga a uma reflexão profunda sobre os rumos da equipe, e a tônica de sua fala é a de que o momento exige uma ação coletiva e racional, em detrimento de uma busca individualizada por culpados.
A admissão de que o time não conseguiu manter um padrão de desempenho satisfatório foi acompanhada da promessa de que intervenções serão efetuadas para a próxima temporada, visando a elevação do patamar do elenco . O planejamento para 2026, conforme Costa, já está em andamento, com medidas que, embora não detalhadas publicamente, são consideradas cruciais para reverter o quadro.
O dirigente enfatizou a necessidade de identificar as causas que levaram o São Paulo a este ponto crítico. A partir dessa análise, será possível traçar as estratégias para o futuro. "Temos certamente que pensar, não mantivemos um bom nível de performance, depois de um resultado desse ainda fica mais difícil de justificar algo. A partir da identificação do que nos trouxe a esse ponto é que vamos planejar 2026. Começamos a trabalhar, coisas que não vou revelar aqui, mas já começou sim o planejamento e temos que fazer intervenções possíveis", ressaltou.
Planejamento para 2026: Intervenções Essenciais
Questionado sobre a permanência de Hernán Crespo, cujo contrato com o Tricolor se estende até o final de 2026, Rui Costa confirmou que o treinador segue no comando. Sua presença nos microfones antes de Crespo foi justificada como um ato de respeito ao torcedor, indicando que a responsabilidade pela situação abrange toda a estrutura do clube.
A atmosfera no vestiário, segundo o diretor, era de profundo silêncio e vergonha, um sentimento que ele próprio endossava. "O Crespo vai dar sua entrevista, eu vim aqui antes, pois entendemos que era fundamental, em respeito ao torcedor, não é só o Crespo que tem que falar, nos também para pedir desculpa ao torcedor. É um momento de luta, o vestiário esta em silêncio pela vergonha que passamos por isso estou aqui. Não houve pedido de demissão, minha presença aqui é em respeito ao nosso torcedor", concluiu o executivo, reiterando o compromisso com a recuperação do São Paulo .
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