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Josué: Lenda do Futebol Brasileiro – Mundial, Libertadores e Títulos Inesquecíveis
Por Redação 1Soberano em 14/06/2025 04:12
Josué, um nome que ecoa com distinção no cenário do futebol brasileiro e europeu, não foi apenas um volante, mas um pilar de solidez e liderança. Sua carreira, que se estendeu de 1996 a 2015, é um testemunho de rara longevidade e sucesso. Diferente da efemeridade que muitas vezes marca a trajetória de atletas, Josué dedicou-se a apenas cinco clubes, deixando em cada um deles um legado indelével de conquistas e de um profissionalismo à moda antiga.
Em um esporte cada vez mais volátil, Josué se destacou pela constância. Com passagens marcantes por Goiás, São Paulo, Wolfsburg e Atlético-MG, ele não só vestiu a camisa, mas a honrou com a braçadeira de capitão e uma impressionante coleção de troféus. Desde o domínio em campeonatos estaduais e a Série B pelo Goiás, passando pelas glórias da Libertadores, Mundial e Campeonato Brasileiro com o São Paulo , até o inédito título alemão com o Wolfsburg e as taças da Libertadores e Copa do Brasil pelo Atlético-MG, a história de Josué é sinônimo de vitória.
O Pacto do Tricolor e a Glória Mundial de 2005
A jornada de Josué rumo ao estrelato ganhou contornos épicos no São Paulo . Em 2005, ao chegar ao Morumbi, o volante realizava um sonho de infância, imerso na mística tricolor. ?Quando eu era criança, assisti às finais do Mundial de 1992 e 1993. Era fã de Telê Santana?, revelou o ex-jogador, evidenciando a profunda conexão com a história do clube. Mal sabia ele que estaria prestes a escrever um capítulo tão glorioso quanto aqueles que tanto o inspiraram.
O ápice dessa passagem se deu no Japão, durante o Mundial de Clubes de 2005. A equipe paulista, após testemunhar a avassaladora vitória do Liverpool sobre o Saprissa, da Costa Rica, encontrava-se diante de um desafio hercúleo. Foi nesse momento de apreensão que, na véspera da final contra os poderosos ingleses, um ?pacto? silencioso, porém poderoso, foi selado entre os jogadores.
Josué recorda vividamente o clima no hotel: ?A gente voltou pro hotel, pra jantar, tava todo mundo cabisbaixo, com aquele sentimento de que seria impossível ganhar dos caras. Nosso time era bom, mas tinha os pontos fracos. Já eles pareciam não errar nunca. Estávamos eu, Rogério, Fabão, Cicinho e Amoroso. Falamos: eles são seres humanos, homens igual a gente. E pra eles ganharem da gente, vão ter que ter mais vontade. Só serem melhores não vai ser suficiente.? Essa conversa transformou a mentalidade do grupo, elevando o nível de concentração a patamares extraordinários.
?Foi um dos jogos que eu vi uma equipe mais concentrada na minha vida?
? Josué, ex-volante
Além do feito histórico no Mundial, Josué também foi peça fundamental nas conquistas do Campeonato Brasileiro de 2006 e parte da campanha de 2007, sob a batuta de Muricy Ramalho, que culminaria no tricampeonato nacional. A decisão de deixar o tricolor, em 2007, não foi simples. ?Foi uma das decisões mais difíceis da minha vida em termos profissionais?, admitiu o volante, ciente do peso de sua escolha.
O Triunfo Alemão e a Aventura no Wolfsburg
O ano de 2007 não marcou apenas a saída de Josué do São Paulo , mas também o início de uma nova e desafiadora fase na Europa. A primeira convocação para a Seleção Brasileira principal, que ocorreu naquele mesmo ano, foi, segundo ele, um reconhecimento direto de seu trabalho no clube paulista: ?É mais um dos motivos pelo qual sou muito grato ao São Paulo . Além dos três anos maravilhosos que tive lá, foi o clube que me abriu as portas para a convocação.?
Com o destaque na seleção, as propostas do exterior começaram a surgir. Quatro ofertas de peso chegaram à mesa do então presidente do São Paulo , Juvenal Juvêncio: Napoli-ITA, Zaragoza-ESP, Spartak Moscou-RUS e Wolfsburg-ALE. Após cuidadosa ponderação, que incluiu conversas com colegas da Seleção e a análise de fatores como estrutura e nível do campeonato, a Alemanha se apresentou como o destino ideal.
A transação levou Josué para o Wolfsburg por US$ 1,7 milhão, inaugurando uma nova etapa de vida, agora com sua família. O período inicial, contudo, não foi isento de percalços. ?O primeiro ano foi de muita dificuldade. As coisas não funcionam como aqui no Brasil. É bem diferente. Tive que alugar uma casa, ter um espaço pra família, enfrentamos o frio?, recorda. No entanto, sua liderança e dedicação rapidamente se impuseram. Antes da temporada 2008/09, o técnico Felix Magath o incumbiu de uma responsabilidade ainda maior.
?No segundo ano, ele disse que queria que eu fosse o capitão da equipe. Eu disse 'poxa, eu falo pouco alemão'. Mas ele disse: 'Eu preciso de você, você vai estudar mais'. E eu me identifiquei com aquilo, me fez evoluir muito?, conta Josué. Foi sob sua capitania que o Wolfsburg, um clube modesto fundado por operários da indústria automobilística, protagonizou uma das maiores surpresas do futebol alemão, conquistando seu primeiro e único título da Bundesliga em meio a gigantes como Bayern de Munique e Borussia Dortmund.
A consagração na Alemanha foi um marco para o volante: ?Os jogadores abraçaram a ideia e acho que foi isso que fez o time ser tão forte. Foi um trabalho em conjunto, que ficou marcado nas nossas vidas. Uma das conquistas mais difíceis e importantes da minha carreira. Por tudo o que representou, por estar longe, em outro país, por virar ídolo e ter aberto as portas para outros brasileiros no clube. Fico feliz demais.?
Um detalhe curioso dessa campanha vitoriosa é a participação do atacante Grafite, artilheiro daquele campeonato com 28 gols. Josué, que já havia jogado com Grafite no Goiás e no São Paulo , foi o responsável por sua indicação ao Wolfsburg. ?O Felix (Magath) me disse: 'Josué, preciso de um atacante'. Eu disse, professor, tenho um nome. 'Ele é técnico?', me perguntou. Respondi: 'Não. É forte, bruto'?, narra Josué, sobre o convite que resultou na formação de uma das duplas mais eficazes da história do clube alemão. A chegada de Grafite , após observação do clube, consolidou uma parceria vitoriosa e uma amizade duradoura.
A Saga do Galo: Libertadores e Copa do Brasil
Após seis temporadas de sucesso na Alemanha, Josué, aos 34 anos, poderia considerar o encerramento de sua brilhante carreira. Contudo, a persistência de um velho conhecido, o técnico Cuca, abriu as portas para um novo e vitorioso capítulo em sua trajetória: o Atlético-MG. ?Eu tinha sido capitão do Goiás com o Cuca em 2003 e, desde o meu terceiro ano na Alemanha, ele sempre me ligava para voltar. Eu falava que ainda não era a hora, estava com a família adaptada e não tinha como ir?, explica Josué.
A insistência de Cuca, aliada ao projeto ambicioso do Galo que já contava com nomes como Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli, e a oferta de um contrato de dois anos, foram decisivos. Aos 33 para 34 anos, Josué e sua família optaram pelo retorno ao Brasil. A decisão foi profundamente influenciada por questões familiares, especialmente o desejo de estar mais próximo de seus pais em Pernambuco.
?Foi um dos motivos que mais pesou. Meu pai passava por um momento delicado de saúde, descobriu uma leucemia. Eu queria estar mais perto, poder acompanhar. Vivi praticamente a vida inteira longe dos meus pais. Desde os 17 anos saí de casa, então queria estar mais perto, porque pai e mãe só se tem uma vez.?
? Josué, ex-volante
E, como em todos os clubes por onde passou, Josué não apenas ?cumpriu tabela?, mas marcou seu nome na história do Atlético-MG. Além dos títulos do Campeonato Mineiro em 2013 e 2015, ele foi peça-chave em duas das maiores conquistas do clube: a Copa Libertadores de 2013 e a Copa do Brasil de 2014. ?Foi uma experiência muito bacana pra mim e minha família. A torcida do Atlético-MG é muito diferente. Um povo que tatua o escudo no corpo, incentiva do primeiro ao último minuto. Aquela Libertadores veio com o apoio deles, do 'eu acredito'. Quando lembro daqueles jogos, só posso dizer que foi o destino?, descreve Josué, visivelmente emocionado com a lembrança.
Um episódio marcante dos bastidores da Libertadores de 2013 foi a discordância de Josué quanto ao local da partida decisiva contra o Olimpia. Internamente, o clube cogitava manter o jogo no Independência, mas Josué defendia fervorosamente a mudança para o Mineirão, que oferecia maior capacidade. ?Eu falei, tem que ir pro Mineirão. Gente, no Horto tem 30 mil, no Mineirão vai ter 80 mil?, argumentou. A mudança, que acabou sendo imposta pelo regulamento da competição, provou-se acertada, com a torcida empurrando o time para uma vitória épica de superação.
A Jornada pela Seleção Brasileira e o Sonho do Hexa
A trajetória de Josué não se limitou aos clubes; ela também foi escrita com a camisa da Seleção Brasileira. Entre 2007 e 2010, ele esteve presente em todo o ciclo preparatório para a Copa do Mundo da África do Sul, consolidando sua posição como um dos nomes de confiança do técnico Dunga. Nesse período, conquistou dois títulos de grande relevância: a Copa América de 2007, onde terminou a competição como titular, e a Copa das Confederações de 2009.
Josué ressalta a importância da confiança depositada pelo treinador: ?Dunga me deu um voto de confiança. Primeiro, em amistosos, depois Eliminatórias. Agregou muito o trabalho que eu fazia no Wolfsburg. Depois fui para a Copa América. Foi o ponto alto da minha sequência na Seleção?. Apesar da presença constante nas convocações, a expectativa pela lista final para o Mundial de 2010 ainda gerava apreensão, especialmente para sua família em Caruaru.
?Foi um frio enorme na barriga antes da convocação. Por mais que viesse sendo convocado, ficava aquela dúvida. 'Será que eu vou ou não?'?
? Josué, ex-volante
Josué foi, de fato, convocado, mas a campanha brasileira na África do Sul ficou marcada pela frustração. A eliminação nas quartas de final, após uma dolorosa derrota de virada por 2 a 1 para a Holanda, deixou um gosto amargo. ?A Seleção chegou preparada para aquela Copa do Mundo. Mas o futebol não dá oportunidade para erro. Quando falo de Libertadores, Copa do Brasil, são dois jogos. Mas mata-mata de Copa é um jogo. Se você erra, é difícil. Todos ficamos muito tristes, me recordo bem do primeiro tempo contra a Holanda. Jogamos bem, estava tudo sob controle. O que deixa triste é que poderia ter chegado mais adiante, poderíamos ter trazido esse título?, lamentou Josué, que participou de apenas um jogo daquela campanha, substituindo Felipe Melo no final do primeiro tempo contra Portugal. ?Quando você entra assim, durante o jogo, é diferente, é mais nervoso. Quando começa, você se prepara, tem um tempo pra assimilar. Mesmo assim, foi tudo bem?, recorda.
Origens e os Primeiros Passos no Futebol
Apesar de ter representado o Brasil em um Mundial e percorrido o mundo da bola, a história de Josué tem suas raízes fincadas no agreste pernambucano. Embora sua ficha técnica registre Vitória de Santo Antão como local de nascimento, a verdade é que Caruaru foi seu verdadeiro berço e o palco de sua infância. ?Eu só fiz nascer lá mesmo. Nasci em Vitória porque meu pai conhecia um médico lá. Então, quando minha mãe foi ter o parto, ela foi pra lá. Mas saí da maternidade e fui pra Caruaru?, esclarece o ex-volante, hoje residindo em Goiânia.
De seu escritório, aos 45 anos, Josué rememorou a infância no bairro Cohab I, em Caruaru. ?Tive uma infância muito bacana, sem regalias, nem dificuldade. Somos uma família de quatro irmãos. Duas mulheres e dois homens, minha mãe trabalhava no lar, meu pai sempre foi em busca do alimento. Eu sou o mais novo dos quatro filhos?, descreve. O futebol, ou melhor, o futsal, entrou cedo em sua vida nas quadras da escola Professor Lisboa. Seu talento nos Jogos Escolares lhe rendeu uma bolsa em um colégio particular, onde conciliou esporte e estudos até o Ensino Médio. Foi nesse período que o convite para uma ?peneira? no Porto-PE, equipe local, surgiu, marcando o início de sua trajetória profissional.
Um fato pouco conhecido é que o grande talento da família, na verdade, era seu irmão mais velho, Josias. ?Ele sempre foi o craque da família. Me espelhava nele. Jogava mais à frente, era o 10. Por coisas do destino, ele recebeu um convite do Porto, logo quando se profissionalizou, mas trabalhava no banco, na época. Na hora de decidir, optou pelo banco?, revela Josué. Enquanto Josias seguiu outro caminho, Josué persistiu no sonho da bola. Aos 16 anos, já era relacionado para o time principal do Porto e disputou seu primeiro campeonato profissional, o Pernambucano de 1996. Naquele mesmo ano, o Porto alcançou a semifinal da Série C, um marco para o clube. ?Lembro que foi a minha primeira viagem de avião. Fomos até o Maranhão enfrentar o Sampaio Correia. Depois, pegamos o Vila Nova na semifinal, mas perdemos. Foi uma participação muito bacana?, relembra.
O Legado no Goiás e a Consolidação de um Capitão
Na década de 1990, o Porto-PE, sob a batuta do empresário José Porfírio, destacava-se por um projeto robusto de categorias de base, garimpando jovens talentos do interior pernambambucano. Josué foi um desses achados, mas não o único. O atacante Araújo, também cria do futsal de Caruaru e que viria a ter passagens por São Paulo e Goiás, foi outro nome revelado pelo clube.
A surpreendente campanha do Porto na Série C de 1996 chamou a atenção do Goiás, que manifestou interesse em três jogadores daquele elenco: Josué, Araújo e o lateral-esquerdo Marquinhos. ?A gente despertou o interesse de alguns clubes. O diretor do Goiás foi a Caruaru, conversou com Porfírio, querendo levar os três jogadores, fazer um pacote. Ele liberou Marquinhos para ir em janeiro de 1997, mas pediu que eu e Araújo ficássemos para o Pernambucano. Eles aceitaram?, detalha Josué. Com a dupla em campo em 1997, o Porto confirmou a qualidade de sua safra, alcançando um histórico vice-campeonato estadual ? feito repetido em 1998, ambas as vezes perdendo a final para o Sport.
Aos 17 anos, Josué deixou Caruaru e a segurança de sua família pela primeira vez, em uma mudança que seria um divisor de águas. ?Chegamos a Goiânia, era tudo muito novo. Caruaru não era a cidade que é hoje, enorme. Então foi uma mudança muito grande. Fui morar com Araújo , porque facilitava as coisas, dividia os custos?, conta sobre a adaptação. Após um primeiro ano com poucas oportunidades, Josué e Araújo foram convidados a disputar a Copa São Paulo de Juniores no ano seguinte, onde se destacaram. Ao retornarem, foram imediatamente aproveitados no elenco profissional, iniciando uma sequência impressionante.
Araújo permaneceu por seis temporadas, transferindo-se para o futebol japonês no final de 2003. Josué, por sua vez, ficou mais dois anos, solidificando-se como ídolo e capitão da equipe. Nesse período, conquistou seis títulos goianos, uma Série B e três Copas Centro-Oeste. Propostas para sua saída chegavam anualmente, mas o clube resistia a negociá-lo. ?O clube tinha uma resistência muito grande em me liberar, era aquele jogador inegociável. Tanto que o São Paulo tentou me contratar dois anos antes de se concretizar minha ida pra lá. Era o capitão da equipe, ídolo, mas via aquela necessidade de sair, almejar algo maior, provar que era capaz?, afirma Josué, sobre o momento em que sentiu a necessidade de novos desafios.
A Vida Pós-Gramados: Empreendedorismo e Lições
Com o fim de seu contrato com o Atlético-MG, Josué já vislumbrava o encerramento de sua carreira nos gramados. Embora já tivesse negócios fora do campo, nutria um desejo pessoal de pendurar as chuteiras atuando pelo Goiás, clube que o projetou. Em 2015, ele retornou a Goiânia, sua residência fixa, e se colocou à disposição do Esmeraldino. Contudo, suas exigências, que incluíam um tempo razoável de contrato para desenvolver um projeto, não foram atendidas prontamente.
?Em julho, o presidente do Goiás me ligou, o clube estava numa crise. Ele me disse que o diretor ia entrar em contato, porque a torcida estava pressionando pela minha volta. Mas eu sempre fui claro que queria voltar, não tinha ido ainda porque ninguém me procurou. Só vieram falar em julho, oferecendo um contrato de quatro meses, até o fim do ano. Eu não aceitei, pedi pelo menos um ano e meio, porque aí teria um projeto. Não poderia jogar uma história de oito anos de muito suor e dedicação. Ao mesmo tempo, a vida vinha abrindo várias portas em outros segmentos. Então encerrei por ali?, relata Josué, sobre a decisão de se aposentar sem a sonhada despedida no Goiás.
Longe dos gramados, Josué se dedicou a diversos empreendimentos. Por sete anos, administrou uma concessionária de veículos e, atualmente, investe em postos de gasolina, no agronegócio e é sócio de duas clínicas de exames de imagem. Os ensinamentos do futebol, segundo ele, são aplicáveis à vida empresarial.
?Tudo que você vai fazer na vida, se não estiver 100% focado, a coisa não anda. Seja uma barraca de cachorro quente ou um escritório de contabilidade. É fazer com excelência, com foco.?
? Josué, ex-volante
Nem todos os seus empreendimentos foram sucesso absoluto, como a breve incursão no agenciamento da dupla João Lucas e Marcelo, do hit ?Eu Quero Tchu, Eu Quero Tchá?, em 2012. ?Foi a primeira e única vez que entrei nesse negócio. Larguei. A gente entra para dar certo, mas nem sempre dá. Mas tudo é aprendizado, lição?, reflete Josué, encarando o episódio como mais uma experiência de vida.
Josué finaliza sua conversa com uma curiosa coincidência: seu aniversário, 19 de julho, coincide com o Dia Nacional do Futebol. Ele atribui a isso e às conexões feitas ao longo da vida e da carreira uma bênção divina. ?Fui abençoado. Nasci em 19 de julho, Dia do Futebol. Isso mostra o tanto que o destino está presente na minha vida. É coincidência demais. Deus me colocou no lugar certo, com as pessoas certas, com os clubes certos. Sou muito grato?, conclui, com a serenidade de quem construiu uma carreira e uma vida pautadas pela dedicação e pelo sucesso.
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