Morumbis Pichado: Entenda a Fúria da Torcida Tricolor Pós-Libertadores

A desilusão com o adeus precoce do São Paulo à Copa Libertadores, nas quartas de final, reverberou de forma contundente entre os torcedores na noite da última quinta-feira (25). Poucos instantes depois do revés por 1 a 0 contra a LDU, as imediações do estádio Morumbis tornaram-se palco de um veemente desabafo, materializado em pichações que expressavam a indignação.

Em uma das fachadas adjacentes ao palco da partida, a acusação de "time pipoqueiro" foi grafada com proeminência. A insatisfação, no entanto, transcendeu a mera análise do desempenho atlético. O presidente Julio Casares e o diretor de futebol Carlos Belmonte também foram explicitamente visados, com mensagens diretas como "Fora, Casares" e "Fora, Belmonte" estampadas nos muros.

Mesmo antes do encerramento do confronto, a diretoria já era alvo de impropérios proferidos das arquibancadas. Com o soar do apito derradeiro, contudo, a fúria popular estendeu-se aos próprios jogadores. O atacante Luciano, em particular, figurou entre os mais repreendidos, sendo confrontado com vociferações enquanto se retirava do campo. Em declaração posterior, o atleta reconheceu a validade da manifestação.

A Voz da Insatisfação: Pichações e Alvos da Fúria Tricolor

Em suas palavras, o atacante declarou:

"Justas (as vaias), porque a expectativa era enorme, nós também tínhamos, eles lotaram o estádio, apoiaram e têm toda a razão em vaiar"

. Essa franqueza sublinha a percepção de que a decepção era mútua, amplificada pela massiva presença e apoio incondicional da torcida.

Com o anseio por glórias continentais abruptamente encerrado, o São Paulo se prepara para retomar suas atividades no campo já na próxima segunda-feira, dia 29 de setembro, às 20h, novamente em seu reduto, o Morumbis. O embate será contra o Ceará, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, um desafio que se apresenta em um contexto de profunda reflexão.

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