Preços de Ingressos no Morumbis: Arnaldo Ribeiro Aponta Distanciamento da Diretoria do SPFC

A estratégia de precificação adotada pelo São Paulo Futebol Clube para o embate contra o Palmeiras no Morumbis revela um aparente afastamento da cúpula diretiva em relação à sua base de torcedores, conforme salientado pelo comentarista Arnaldo Ribeiro.

Mesmo diante de um cenário recente que incluiu o menor público no Morumbis desde o início da pandemia e um veemente protesto de torcedores direcionado ao presidente Julio Casares e ao diretor de futebol Carlos Belmonte, o Tricolor optou por não ajustar os valores dos bilhetes para o clássico.

A visão de Ribeiro é contundente, argumentando que a postura do clube não condiz com o histórico de apoio incondicional. Ele questiona:

O que o São Paulo faz com o seu torcedor, depois de ter extorquido o seu torcedor no jogo da Libertadores, a maior renda do ano no futebol brasileiro? Não faz promoção alguma nem pro clássico com o Palmeiras, depois de ter o pior público dele no estádio desde a pandemia no jogo com o Ceará. Então, não é o são-paulino que largou, é a direção do São Paulo está largando o são-paulino.

A Distância Entre Diretoria e Arquibancada

A manutenção de valores elevados para o Choque-Rei ocorre em um momento delicado, onde a insatisfação da torcida já se manifestou publicamente. A ausência de ações promocionais para um confronto de tamanha relevância, especialmente após um jogo com público aquém do esperado, reforça a percepção de que a diretoria pode estar subestimando a importância do engajamento popular.

A Lógica Financeira por Trás dos Ingressos

Os valores dos ingressos para o confronto entre São Paulo e Palmeiras no Morumbis foram estabelecidos entre R$ 50 e R$ 200. Fica evidente que a prioridade da gestão foi a maximização da arrecadação, desconsiderando qualquer iniciativa promocional para incentivar a presença massiva dos adeptos.