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São Paulo Desfigurado: Crespo e o Desafio Extremo Contra o Corinthians

Por Redação 1Soberano em 18/11/2025 05:41

O cenário para o próximo clássico contra o Corinthians, agendado para esta quinta-feira às 19h30 (horário de Brasília) na Neo Química Arena, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, impõe um enigma complexo ao técnico Hernán Crespo. O São Paulo se vê diante de uma lista de desfalques que alcança a marca de onze jogadores, exigindo do comandante argentino uma capacidade de improvisação e gestão de elenco que transcende o habitual.

O Quebra-Cabeça de Crespo: Ausências Impactam Planejamento Tricolor

A preparação para o embate na Zona Leste da capital paulista foi severamente comprometida pelas recentes baixas, muitas delas surgidas no período da Data Fifa. O departamento médico, que já apresentava uma ocupação considerável, registrou a entrada de Lucas, Arboleda e Enzo Díaz. Lucas manifesta novas dores no joelho, enquanto Arboleda lida com um problema muscular. Enzo Díaz, por sua vez, foi submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal na Argentina, e sua expectativa de retorno se estende até 2026, representando uma perda de longo prazo para a equipe tricolor.

A defesa, em particular, emerge como o setor de maior preocupação. A situação de Nahuel Ferraresi ilustra bem o dilema: o jogador retornará dos compromissos com a seleção venezuelana na madrugada de quarta para quinta-feira, tornando sua condição física para o clássico uma incógnita. Tal cenário força Crespo a ponderar sobre alternativas menos usuais para compor a linha de zaga.

São Paulo Desfigurado: Crespo e o Desafio Extremo Contra o Corinthians
Foto: (Fellipe Lucena)

A Fragilidade Defensiva: Retornos Incertos e Improvisações Necessárias

Diante da incerteza de Ferraresi , o trio defensivo à frente do goleiro Rafael pode ser formado pelos titulares Alan Franco e Sabino. A terceira vaga, no entanto, apresenta um desafio. Rafael Tolói, embora recuperado de um problema muscular, não entra em campo há dois meses, o que levanta questionamentos sobre sua aptidão para um jogo de tamanha intensidade. Como alternativa, surge o nome de Negrucci, que atuou improvisado na posição na vitória por 2 a 0 sobre o Fortaleza, demonstrando desempenho satisfatório e agradando à comissão técnica. A decisão entre a experiência de um Tolói em ritmo de jogo questionável e a juventude e adaptabilidade de Negrucci será crucial.

A lateral esquerda, por sua vez, configura-se como um dos setores mais críticos do elenco . A "boa notícia" para Crespo é a simplicidade da escolha, que reside na ausência de opções: Patryck é o único jogador disponível na posição. Esta situação é um reflexo das ausências prolongadas de Enzo Díaz, que só retorna em 2026, e de Wendell, que não deve mais atuar nesta temporada. A carência de atletas de ofício para a função exige que o treinador explore soluções criativas.

Lateral Esquerda: Um Setor Crítico Com Poucas Soluções

Pensando em possíveis adaptações, Crespo pode recorrer à memória de experiências anteriores. Ferreira, o camisa 47, já foi utilizado na lateral esquerda no empate por 2 a 2 contra o Flamengo, inclusive marcando um gol quando o adversário já contava com um jogador a menos. Essa versatilidade de Ferreira pode ser um trunfo valioso para preencher a lacuna na ala, oferecendo uma opção que, embora não seja de origem, já demonstrou capacidade de contribuição ofensiva. A decisão entre manter Patryck ou inovar com Ferreira impactará diretamente o equilíbrio tático da equipe.

Montando o Tricolor: A Provável Escalação para o Duelo Majestoso

Considerando as inúmeras ausências e as possíveis improvisações, uma provável configuração do Tricolor para o Majestoso se desenha com as seguintes peças:

Posição Jogador Principal Alternativas/Dúvidas
Goleiro Rafael
Zagueiro Rafael Tolói Ferraresi (dúvida)
Zagueiro Alan Franco
Zagueiro Sabino
Ala Direita Cédric Soares
Meio-campo Bobadilla Alisson
Meio-campo Pablo Maia Luiz Gustavo
Ala Esquerda Patryck Ferreira
Atacante Luciano
Atacante Tapia

Este Majestoso transcende a rivalidade comum; ele se torna um teste decisivo para a capacidade de gestão de Crespo e para a resiliência do elenco são-paulino. A habilidade de superar as adversidades impostas pelos desfalques será um fator determinante para o desempenho do Tricolor na Neo Química Arena.

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