- 1Soberano
- São Paulo: Executivo Quebra o Silêncio Após Goleada Histórica no Maracanã
São Paulo: Executivo Quebra o Silêncio Após Goleada Histórica no Maracanã
Por Redação 1Soberano em 28/11/2025 03:12
A humilhante goleada de 6 a 0 sofrida pelo São Paulo diante do Fluminense, no Maracanã, reverberou profundamente nos corredores do clube. Em um momento de rara franqueza e visível consternação, o executivo de futebol tricolor, Rui Costa, foi o porta-voz de um sentimento generalizado de decepção e constrangimento que tomou conta da delegação.
Em suas declarações pós-partida, Costa não poupou palavras para descrever o resultado como uma "vergonha" e fez questão de endereçar "pedidos de desculpas" à apaixonada torcida. A atmosfera no vestiário, segundo ele, era de um peso quase palpável. "O vestiário está em absoluto silêncio por conta da vergonha que nós passamos hoje e pela vergonha que nós causamos ao nosso torcedor. As pessoas de São Paulo não merecem isso", afirmou o dirigente na zona mista.
O executivo sublinhou a gravidade da situação, reiterando a necessidade de o clube se posicionar publicamente. "Nós temos que estar aqui falando, com pedidos de desculpas quantas vezes for necessário. É um momento muito duro para todos nós", complementou Costa, enfatizando o impacto devastador da derrota para o moral da equipe e da instituição.
O Colapso Tático: Detalhes de Uma Derrota Inesquecível
A partida em si foi um espelho da total desorganização e fragilidade apresentada pelo São Paulo . Enfrentando seu ex-técnico, Luis Zubeldía, agora no comando do Fluminense, o time paulista foi completamente dominado do início ao fim.
A defesa tricolor sucumbiu rapidamente à pressão adversária, permitindo que o Fluminense marcasse três gols antes mesmo dos 25 minutos do primeiro tempo. A situação não melhorou na etapa complementar, com a equipe cedendo outros três tentos, consolidando uma goleada que ficará marcada na memória recente do clube.
Vozes do Vestiário e a Ausência da Cúpula Tricolor
Enquanto Rui Costa enfrentava os microfones, a ausência de outras figuras proeminentes da diretoria chamava atenção. Julio Casares, Carlos Belmonte e Nelson Ferreira não acompanharam a delegação ao Rio de Janeiro, permanecendo em São Paulo . Em contraste, Marcio Carlomagno e Fernando Chapecó estiveram presentes na viagem.
Não foi apenas a voz da diretoria que ecoou a frustração. O volante Luiz Gustavo, em um desabafo incisivo à beira do campo, não hesitou em classificar a atuação do Tricolor como uma "m*", exigindo que "pessoas têm que vir e assumir algumas situações", em um claro sinal do descontentamento interno com a performance da equipe.
As Consequências e o Futuro Incerto do Tricolor
O resultado no Rio de Janeiro teve implicações diretas e severas nas ambições do São Paulo para o restante da temporada. A goleada encerrou qualquer possibilidade de o Tricolor do Morumbis alcançar uma vaga direta no G7 do campeonato, que garantiria um lugar na Libertadores.
Para ainda sonhar com uma classificação para a pré-Libertadores, o clube agora depende de uma complexa combinação de fatores: não só precisa terminar o ano na oitava posição, mas também torcer por resultados específicos do Cruzeiro ou do próprio Fluminense na Copa do Brasil. Um cenário que expõe a fragilidade da posição atual do time.
O próximo compromisso do São Paulo será contra o Internacional, no que seria o último jogo como mandante no ano. Contudo, a partida não ocorrerá no Morumbis, mas sim na Vila Belmiro. Essa decisão da diretoria é interpretada como uma tentativa de esvaziar possíveis protestos da torcida, que certamente expressaria seu descontentamento com a gestão e o desempenho da equipe após um vexame de tamanha proporção.
Curtiu esse post?
Participe e suba no rank de membros