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São Paulo exige áudio do VAR do Choque-Rei: CBF cede, FIFA não responde
Por Redação 1Soberano em 08/10/2025 09:11
A persistência do São Paulo Futebol Clube levou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a encaminhar um pedido formal à Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) para a liberação do áudio do Árbitro de Vídeo (VAR) referente ao recente clássico Choque-Rei. Contudo, a instância máxima do futebol mundial ainda não forneceu um prazo para sua manifestação.
Inicialmente reticente, a CBF finalmente acatou a solicitação da diretoria tricolor. O presidente Julio Casares tem sido a figura central nas discussões com a entidade, expressando o profundo descontentamento do clube com a condução da arbitragem, liderada por Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva, na partida que culminou na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, no Morumbis.
O São Paulo mantém a expectativa de que a "insistência pela quebra do protocolo" resultará em uma resposta da FIFA nos próximos dias, conforme informações obtidas pelo UOL. No entanto, a CBF, até o momento, não obteve qualquer previsão de retorno.
A Batalha pela Transparência Arbitral
Imediatamente após o encerramento da partida, o próprio Casares estabeleceu contato com Samir Xaud, presidente da CBF, e Rodrigo Cintra, coordenador-geral da Comissão de Arbitragem. Durante essas comunicações, o dirigente são-paulino foi informado pela entidade sobre o reconhecimento de falhas na condução do jogo.
Em uma reunião virtual realizada na segunda-feira, o diretor executivo Rui Costa representou o São Paulo junto à CBF, tendo acesso aos registros de áudio do VAR. A principal controvérsia levantada pelos tricolores, referente a um possível pênalti de Allan sobre Gonzalo Tapia, foi interpretada pela equipe de arbitragem como um "escorregão" do jogador palmeirense.

O Enigma dos Protocolos do VAR
A solicitação da CBF à FIFA é motivada pelo protocolo vigente, que estipula a divulgação dos áudios do VAR exclusivamente quando o árbitro principal é convocado para revisar a jogada no monitor. Curiosamente, em nenhuma das situações contestadas pelo Tricolor, houve uma intervenção do árbitro de vídeo que demandasse essa revisão no campo.
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