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São Paulo Sem Marcos Antônio: Números Revelam Queda Drástica de Desempenho e Desafios Táticos
Por Redação 1Soberano em 12/11/2025 15:50
O São Paulo tem enfrentado um desafio considerável, evidenciado pela notável queda de desempenho quando uma de suas peças centrais no meio-campo, Marcos Antônio, está ausente. A equipe tem sentido profundamente a falta do volante, que já esteve fora de campo em 22 ocasiões nesta temporada, por razões que incluem lesões, suspensões ou decisões técnicas. A performance do Tricolor sem sua presença tem se mostrado preocupante.
Os dados são contundentes e revelam uma dicotomia. Nos confrontos em que Marcos Antônio não participou, o time do Morumbi acumulou apenas 39,3% dos pontos disputados, registrando sete vitórias, cinco empates e dez derrotas. Este cenário contrasta marcadamente com o desempenho quando o camisa 20 está em ação.
Com Marcos Antônio em campo, a realidade do São Paulo é outra: o índice de aproveitamento ascende para 56,4%. Em 39 partidas com sua participação, o clube conquistou 18 vitórias, obteve 12 empates e sofreu nove derrotas, demonstrando a influência crucial do jogador no equilíbrio e na eficácia da equipe de Hernán Crespo. Sua importância é tanta que ele chegou a figurar na pré-lista da Seleção Brasileira.
A Essência Tática de Marcos Antônio no Esquema de Crespo
Marcos Antônio consolidou-se como o verdadeiro dínamo do esquema tático de Crespo. Sua notável capacidade de marcação, aliada a uma saída de bola qualificada, confere ao meio-campo tricolor o equilíbrio fundamental para um sistema de jogo que prioriza a posse e o controle do ritmo das partidas. Ele é o elo que conecta a defesa ao ataque com fluidez e segurança.
Sem a presença do volante, o São Paulo frequentemente apresenta dificuldades na transição defensiva, perdendo intensidade e eficácia na recuperação da posse de bola. Essa lacuna tem sido particularmente sentida nas rodadas mais recentes, período em que o time viu suas aspirações por uma vaga direta na Libertadores de 2026 diminuírem consideravelmente.
Desafios Internos e a Dependência de um Pilar Insubstituível
Nos bastidores do clube, há um reconhecimento unânime de que o jogador se tornou uma peça "insubstituível". Diante da recorrência de suas ausências, o departamento médico tem sido alvo de cobranças para garantir um processo de retorno gradual e seguro, minimizando os riscos de novas lesões que possam afastá-lo novamente dos gramados.
A sequência de desfalques do atleta reforça um diagnóstico interno mais amplo: a necessidade premente de uma revisão na preparação física e na gestão de minutos dos principais talentos do elenco. Essa questão já está em pauta e faz parte das discussões para uma reforma estrutural no departamento médico, prevista para o ano de 2026.
| Cenário | Aproveitamento | Vitórias | Empates | Derrotas |
|---|---|---|---|---|
| Com Marcos Antônio | 56,4% | 18 | 12 | 9 |
| Sem Marcos Antônio | 39,3% | 7 | 5 | 10 |
| Diferença | -17,1 p.p. | - | - | - |
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