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Lucas Moura no São Paulo: Entenda o ano marcado por lesões e baixa performance

Por Redação 1Soberano em 24/12/2025 06:11

O ciclo de 2025 representou um período de profunda frustração para Lucas Moura no Morumbi. O atacante, que sustenta o status de uma das principais referências técnicas do elenco, entregou um desempenho estatístico muito abaixo do esperado, sendo constantemente freado por problemas clínicos. O camisa 7 encerrou o calendário em tratamento intensivo, buscando uma reabilitação que lhe permita atuar com regularidade na próxima temporada.

A discrepância entre a expectativa da torcida e a realidade do campo é nítida quando analisamos a disponibilidade do atleta. Das 66 partidas disputadas pelo São Paulo no ano, Lucas esteve ausente em 34 delas devido a questões médicas. O jogador participou de apenas 26 confrontos, sendo escalado como titular em somente 14 oportunidades, acumulando cinco gols e uma única assistência.

Estatística de Lucas Moura em 2025 Total
Jogos realizados 26
Iniciou como titular 14
Gols marcados 5
Assistências 1
Partidas perdidas por lesão 34

O balanço negativo de Lucas Moura em 2025

A última aparição do atacante ocorreu na 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, no duelo contra o Red Bull Bragantino. Desde então, Lucas foi submetido a um processo de infiltração para mitigar as dores crônicas no joelho direito. Atualmente, ele permanece sob os cuidados do departamento de fisioterapia, sob um olhar atento da comissão técnica que projeta seu retorno para 2026.

A inconstância física gerou reflexos diretos na arquibancada. Parte dos torcedores manifestou descontentamento com a baixa produtividade de uma das estrelas da companhia, direcionando críticas também ao departamento médico do clube. O setor, inclusive, atravessa um processo de reformulação interna para tentar reduzir o alto índice de atletas entregues ao tratamento.

Durante o período em que esteve disponível no segundo semestre, a gestão de Hernán Crespo tentou ser cautelosa. O treinador dosou os minutos de Lucas em campo, visando preservá-lo. Após retornar contra a LDU, pela Libertadores, o atleta conseguiu uma sequência de sete jogos, chegando a marcar de pênalti contra o Vasco, mas visivelmente sofria para retomar a explosão física que é sua marca registrada.

O histórico médico e a falha no tratamento conservador

O calvário de Lucas Moura teve um ponto de virada negativo no fim de agosto. Após tentar um tratamento conservador para dores persistentes, o jogador precisou passar por uma artroscopia. O procedimento cirúrgico foi necessário para a retirada de uma fibrose no joelho direito, o que interrompeu novamente sua sequência de jogos após um breve retorno em agosto, onde atuava com movimentos visivelmente limitados.

O histórico de recaídas começou ainda em maio. Logo após o confronto contra o Alianza Lima, pela Copa Libertadores, o atacante voltou a acusar dores na mesma região. O diagnóstico subsequente revelou uma lesão ligamentar parcial, acompanhada de um estiramento na cápsula posterior do joelho. Esse episódio ocorreu pouco tempo depois de Lucas ter ficado dois meses afastado por um trauma sofrido inicialmente no Campeonato Paulista.

Ironicamente, o início da temporada foi o único momento de brilho real do camisa 7. No Paulistão, ele foi determinante ao marcar três gols em clássicos contra Corinthians e Santos, além de servir Calleri com uma assistência crucial nas quartas de final. No entanto, o embate contra o Palmeiras, na semifinal, marcou o início do declínio físico, quando foi substituído aos 83 minutos com o trauma que desencadearia todos os problemas posteriores.

Expectativas frustradas e o futuro no Morumbi

A temporada que deveria ser de consolidação para Lucas Moura terminou como um lembrete dos riscos físicos que atletas veteranos e explosivos correm. O jogador agora foca exclusivamente na recuperação plena para evitar que o roteiro de idas e vindas ao departamento médico se repita no próximo ano. O São Paulo espera que o tratamento atual seja definitivo para que o ídolo recupere a capacidade de decidir partidas.

Em meio ao cenário de incertezas com o atual elenco , o clube aproveitou as redes sociais para celebrar sua história. Em uma nota de reverência ao passado, o Tricolor homenageou um de seus maiores ícones, contrastando os tempos de glória com o momento atual de reestruturação.

"Parabéns, Serginho! O maior artilheiro da história tricolor completa 7??2?? anos."

Serginho Chulapa, que soma 242 gols pelo clube e títulos como o Brasileiro de 1977, serve como um símbolo de resistência e eficiência que o São Paulo busca resgatar em suas referências ofensivas para os desafios que virão em 2026.

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